sexta-feira, 25 de julho de 2008

Acorrentados pela dor...


Uma situação desagradável, um certo mal-estar, dor física, sofrimento psíquico, incerteza sobre o futuro… Todas essas coisas são condições potenciais para que o sofrimento exista, mas não são, em si, as dores de fato. O modo como reagimos a esses fatores é que determina a intensidade do nosso sofrimento.

Quando chega o momento de enfrentar a dor, os sentimentos dolorosos que queríamos evitar certamente virão, mas devemos procurar sofrer de maneira fecunda. Impõe-se, então, uma escolha: ou aproveitar a oportunidade para reconhecer o próprio sofrimento, atravessar as experiências dolorosas, compreender o seu significado e integrá-las na própria personalidade, ou tentar evitá-las, uma alternativa trágica que geralmente custa muito caro.
Há uma lei na psicologia segundo a qual “quem tem medo de sofrer acaba sofrendo de medo”. De fato, quando experimentamos uma dor intensa – física ou psicológica –, ela toma inteiramente a nossa atenção. Fica difícil lembrar de quando não sofríamos e fica difícil imaginar que podemos voltar a vivenciar situações e momentos positivos. É como se a dor apagasse o passado e o futuro, e como se a sua capacidade de dominar a nossa atenção nos impedisse de perceber que, na verdade, ela não é constante: ela vem de maneira cíclica. A mesma coisa podemos dizer dos sentimentos dolorosos. Eles podem se tornar tão intensos, que evitá-los passa a ser a prioridade absoluta de quem sofre. Na nossa sociedade, a dor – como todas as experiências humanas – é amplificada pelos fantasmas psíquicos e culturais e pelo medo do futuro. São receios do tipo: “A dor será intensa? Até quando vai durar? Será que vou agüentar?”

Quanto mais enfrentarmos a dor e a vencermos, perdendo aos poucos o medo, mais nos fortaleceremos através da superação da experiência dolorosa. O que pode nos arrasar, o que pode nos aniquilar ao invés de nos fortalecer é a dor sem esperança. Somente aceitando a dor podemos comprovar que a dor completa o seu ciclo, alternando-se em intervalos menos intensos, que nos permitem recuperar as forças, redobrar a coragem, lembrar que tudo passa.


E é por isso que resolvi postar estas palavras, para mostrar que a dor não tem hora, ela chega com os raios do sol, ou com o brilhar da primeira estrela, ela chega em casa, ela te pega na rua...Temos sim é que estar preparados para as dores.
Não gosto de ficar contabilizando meus sofrimentos, mas deixo sempre muito claro que os superei, senão todos, quase todos...E assim continuarei.Vivo sempre preparada, venci uma, agora que venham as outras.


É preciso transformar a nossa dor em Amor!


quinta-feira, 17 de julho de 2008

Descobrir alguém leva tempo...


Descobrir alguém leva tempo.Pena que somos superficiais e desistimos facilmente frente ao primeiro desencanto.
Como é bonito às vezes parar e analisar as pessoas, seus relacionamentos, suas atitudes, enfim, seus detalhes. A cada análise descobrimos novas dimensões do coração humano.
Poucos têm paciência com o outro e muitos, se não alcançam respostas imediatas, desistem da pessoa. Descobrir alguém leva tempo. Pena que somos superficiais e desistimos facilmente frente ao primeiro desencanto. Não é porque a pessoa não sorriu ou porque tenha um defeito latente, que temos o direito de encarcerá-la em um rótulo infeliz. Garanto que muitas vezes você também não conseguiu fazer o bem que queria, nem conseguiu sorrir como queria, tampouco conseguiu amar como desejava, e o que é pior: reagiu como não queria reagir e fez o que não queria fazer. Mas tentou. Mesmo que o resultado tenha sido o insucesso, você tentou acertar.
Acredito que todos querem ser bons e felizes, todos lutam por isso. Ninguém é infeliz porque quer, mas nem todos conseguem ser o que desejam.
Mesmo que o amor que você recebe não seja aquele que você queria, nem do jeito que queria... é amor. Pode ser que os gestos de amor que são repugnantes para você seja o tudo que o outro pode lhe dar. Precisamos aprender a acolher o que o outro pode nos oferecer hoje, valorizando o que ele nos oferece.
Suelem
e

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Seja Feliz!


“Humano eu sou assim: Virtudes e limites.
Se agora me permites
Pretendo ser Feliz
Sem prender-me ao que não fiz
Mas olhando o que é possível
A dor que, às vezes, vem
Faz-me feliz também
Pois ela me recorda
O valor que tem a cruz
Quando a noite esconde a luz
Deus acende as estrelas”.

(Fabio de Melo)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Decepção?


Você já se decepcionou com alguém?
Você já decepcionou alguém?
Você já se decepcionou?

Precisamos entender que não podemos colocar as pessoas num pedestal.Este pode cair, o outro se ferir e você acabar sendo ferido.
O certo é que sempre existirá alguém para te decepcionar, o que você terá que descobrir é por quem valerá a pena sofrer.Assim como existirão pessoas que te amarão e você um dia fará com que elas sofram.
Viva sua vida, mas nunca esqueça que bem juntinho de você, ou mais um pouco adiante ou mais um pouco atrás terá sempre alguém "lutando" com ou por você.