sábado, 27 de setembro de 2008

As nuvens que eram de algodão...


Ontem, por alguns segundos olhei para o céu azul. A lembrança me tomou a mente:
Quando era criança, olhava para o céu e tentava descobrir, nas nuvens que eu achava que eram de algodão, o desenho que elas traziam.
A minha imaginação e os meus olhos viam pessoas, animais, árvores, sorvetes, pirulitos, monstros.
Olhava para o céu procurando a casa do santinho que a mamãe tanto falava.
Hoje sei que Jesus está em todo lugar, mas já não olho mais para o céu com aquele coração de criança, com aquela certeza infantil. A correria pede que olhemos sempre a frente, que não paremos.
Já não olho mais para o céu e muito menos deixo minha imaginação chegar as nuvens ,aquelas mesmas que eram de algodão.

Melhor dizendo...Eu não olhava mais para o céu. Apartir de agora redescobri a imensidão!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Não podia deixar para depois...


De repente bateu uma vontade de falar, ou seria uma vontade de gritar?

Será que tem alguém aí para mim ouvir? Ou cada um está preocupado com suas dores e suas alegrias tamanhas a ponto de não perceber o outro?
É o mundo com suas diferenças, e suas intensidades.
Quantos fracassos!
Quantas lágrimas escondidas em sorrisos!
Quanta fraqueza numa aparente fortaleza!

Há algo que nos levanta, nos impulsiona! As dores existem...e por elas chegamos a Luz." Pela cruz, à luz!"

E quando falamos em FAM ILIA ( familia ilha ), as nossas famílias estão se individualizando. Vivemos, muitas vezes, numa ilha dentro de nossas casas. Estamos perdendo o posto, estamos nos tornando escravos do tempo, das máquinas, dos problemas.

Os dias passam...Sim, eles passam...E estão passando cada vez mais rápido. Tenho medo de perder o "trem". Tenho medo de deixar alguém especial passar. Tenho medo de não me doar o quanto deveria. Tenho medo de não sorrir o quanto necessitava.

Tenho medo de não poder estar presente quando você mais necessitar...

Há algo aqui dentro que clama por dias sempre melhores, por família mais santas, por amigos mais fiéis, por pessoas mais sensíveis, por amores mais duradouros, por palavras de conforto, por abraços sinceros.

Há alguém aqui que sempre precisa se abastecer!



( Suelem de Oliveira )


sábado, 13 de setembro de 2008

Elogio, um remedio que cura...

"Não precisamos esperar nobres gestos para elogiar alguém

Muitas vezes, salta aos nossos olhos apenas os defeitos de quem está ao nosso lado, mas, raramente, tecemos algum comentário sobre suas qualidades.


As críticas - especialmente quando falta o bom senso nas palavras - tendem a criar uma barreira. E a pessoa, por medo de ser novamente repreendida em seus atos, sente-se inferiorizada e, conseqüentemente, mais insegura, até mesmo diante daquele que poderia ser o seu apoio.


Em nossos relacionamentos, muitas promessas de mudanças de comportamento, certamente, já tenham sido feitas, mas, infelizmente, poucas vezes cumpridas. Fazer uma série de cobranças a respeito daquilo que o outro não conseguiu, por via de regra, acaba se transformando em discussões que, raramente, poderão trazer algum resultado, exceto dores de cabeça e estresse.


Ofuscada pelas decepções, a pessoa criticada se sente a menor das criaturas e incapaz perante o outro. Definir novas estratégias para restabelecer a vontade em continuar com aquilo que lhe era um desafio, torna-se pesado demais...


Conseqüentemente, a decepção e toda uma carga de maus sentimentos parecem lançar por terra aqueles esforços investidos no compromisso. Assim como as más palavras destroem um caráter e corrompem as sementes das virtudes; as palavras cheias de benevolência aumentam nossa auto-estima, robustece nossa autoconfiança e, de maneira especial, fortalecem nossos vínculos muito mais do que bens ou presentes poderiam fazer.


Algumas situações podem ter outro desfecho, quando elogiamos, sinceramente, as pessoas naquilo que para ela têm sido motivo de esforços. "
Escrito por Dado Moura, texto completo em: http://dadomoura.com/

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O poder de renovação...

A dor do outro, muitas vezes, se torna a minha dor.
Este é um desabafo de uma das pessoas mais importantes da minha vida.
E fica aqui o poder de renovação. Cada dia uma oportunidade de se fazer e ser melhor.
Hoje a superação toma conta e a FELICIDADE é sempre a sua meta.
"Os dias passam e a vida passa e prendo-me no medo de não saber viver e acabo por viver sem saber. Preciso chorar, gritar, colocar toda angústia para fora, preciso ser feliz por várias razões que são colocadas diariamente em minha vida, mas prendo-me às pequenas infelicidades e faço delas meu mundo. Quero sair, não consigo. Tudo é escuro e apesar da pequena luz que vejo, não consigo alcançá-la. Preciso de uma força que seja maior do que a minha, pois sozinha não posso mais. Sei que problemas sempre existirão, preciso aprender a não fazer deles meu mundo e a lutar para viver bem, ser feliz. Ser feliz é o que mais quero e o engraçado é que tudo que tenho daria para muitos serem felizes pelo resto de suas vidas, mas eu não consigo, sei que posso, mas agora estou sem forças, tenho que tentar, quem sabe amanhã. Amanhã? Será que terei um amanhã. Será que terei uma nova oportunidade para ser feliz? O agora parece tão longe, mas tenho que acreditar que existe e ser feliz."
Cada dia uma pequena vida.